"Santas as visões, santas as alucinações, santos os milagres, santo o globo ocular, santo o abismo." (Allen Ginsberg)

22.2.11

O Carteiro e o Poeta



Metáforas vindas a granel, lentamente sorrateiras, à beira da baía sem H. O mesmo velho mar. O velho e o mar. Tudo no mundo é uma metáfora mesquinha e profunda sobre qualquer outra coisa que houver neste mesmo mundo. Vamos à taverna? E à taberna? E à caverna? Avante, baby. Beijos sempre são mui limpos. Graças a um deus, passei da idade de m'o preocupar se algum voyeur tá mirando. O que importa é estar de olhos bem fechados e sentir tua língua. Vino & cucina. Estrelas cubanas em seus cabelos. Carlos Gardel cantando feito passarinho no gramophone. Um pedaço do Chile na Itália. O amor não acaba pra quem é do bem. Sinuca de bico. Rebrindare. C'est la vie. Num aroma terrestre ou numa música marítma. C'est la vie. Rebrindare.

texto . matheus matheus, com alusões à Caio F., Ernst Hemingway, Affonsinho, Stanley Kubrick e John Ulhoa

4 Comments:

Blogger josi stanger said...

Li o livro... vi o filme e ainda sinto o vento que vem do mar e entra pela janela filtrando a luz que dança na cortina. poesia em forma de imagens, letras em forma de som.
Muito lindo

5:24 PM

 
Blogger Laura Cohen said...

não gosto deste filme.

9:29 AM

 
Anonymous Anônimo said...

"A poesia não pertencem àqueles que escrevem, mas sim àqueles que precisam dela"...

Lindo lindo...

2:01 PM

 
Blogger ana f. said...

eu gosto deste filme.

11:35 PM

 

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